quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

The Human Being

O Ser Humano


No passado dia 1 de Janeiro de 2012 vi o filme 2012. À primeira vista (e porque foi um filme muito falado e criticado), podemos deduzir qual é o tema de que o filme trata: do fim do mundo em 2012 segundo o calendário maia que irá pôr termo à raça Humana. Contudo, se assistirmos com atenção ao filme, podemos concluir que este, apesar de ser um filme de ficção científica, coloca em evidência a capacidade de reação do Homem em situações extremas.

O Homem é o único ser racional, o que significa que é o único que é capaz de falar, raciocinar e pensar, mas, infelizmente, a inteligência humana só é utilizada para o mal, sendo por isso que existem as guerras, os genocídios, os assassínios… Eu acredito que a inteligência (a Razão) é só útil para fazer o mal e causar dor aos outros (é por isso que os Serial Killers são pessoas com um Quociente de Inteligência muito elevado), e, assim, posso afirmar que os animais não racionais matam para sobreviver e os Homens matam por prazer. Os animais chegam a ser mais fiéis e sensíveis do que os seres humanos, é só olhar com atenção para os meios de comunicação, que volta e meia, se lembram de noticiar casos de animais que não abandonam os seus donos, e que seriam capazes de se sacrificar para o bem deles!

Agora a professora pode perguntar “o que é que o filme 2012 tem a ver com o que até agora foi dito?”, ora é muito simples e vou já passar à explicação. Quem viu o filme com atenção, do princípio ao fim, pode aperceber-se da ambição desmesurada de cada Ser Humano, que mesmo em situações-limite preocupa-se com o dinheiro e bens materiais, ao invés de ser solidário e ajudar os outros, isto porque, segundo o filme, o mundo estava a acabar e os governos dos EUA e de outros países influentes estavam a construir uma espécie de naves para garantir a sobrevivência da espécie humana e de outros seres vivos do planeta (basearam-se em Noé que construiu uma arca para albergar casais de animais de cada espécie para que estes pudessem dar continuidade à espécie, para sobreviverem ao dilúvio que acabaria com o mundo e com todos os seres vivos), só que, quem quisesse sobreviver e entrar numa destas naves teria que pagar cem mil milhões de euros! É claro que esse privilégio, e a oportunidade de sobreviver era interdita à maioria da população, que não tinha como pagar para poder viver e, é claro que mais de metade da população morre, exceto os representantes de cada país, os milionários e todas as pessoas que na realidade não fariam falta ao mundo, não esquecendo o protagonista, que por razões óbvias, também sobrevive.

Temos todos o dever de refletir acerca dos nossos comportamentos, de forma a melhorá-los para podermos conviver bem uns com os outros, nunca esquecendo que o planeta Terra é o nosso lar e que devemos estimá-lo e protegê-lo, para que não tenhamos de pagar pelos nossos erros daqui a uns tantos anos…



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