segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Leitura do livro As Lágrimas de Karseb de Julio Murillo Llerda

Este livro relata a vida de Bernard Villiers, um médico francês que vive em Toledo e resolve ir para Constantinopla montar um consultório médico e procurar as lendárias lágrimas de Karseb.

Quando chega a Constantinopla, encontra o seu velho amigo filósofo Nikos Pagadakis, que conhece o mistério das lágrimas de Karseb e contrata o jovem Stelios para ser seu ajudante e discípulo.Entretanto Stelios conhece uma jovem pobre chamada Irene e pouco tempo depois casam.

 

Bernard encontra as lágrimas de Karseb, que estavam há muito tempo guardadas por um sacerdote numa igreja. Descobrem que essa joia é muito poderosa e parece adivinhar o terrível fim de Constantinopla, que acontecerá pouco tempo depois.



Essa joia é ambicionada por assassinos que a procuram incansavelmente, e quando descobrem que Bernard é que a tem, resolvem vasculhar a casa deste, vandalizando-a, mas acabam por não a encontrar.

Bernard fica gravemente ferido por ter dado luta aos assassinos e é socorrido por Nikos que o encontra desmaiado. Este fica em coma durante dias e nesse período de tempo, Nikos conta a Stelios que Bernard sofreu muito no passado, pois ficou sem a mulher e o filho, sendo essa a razão pela qual ele goste tanto de Irene, porque esta lembra-lhe a sua mulher.

Dias mais tarde Bernard recupera, e Stelios resolve esconder as lágrimas na igreja. No caminho, este é agredido pelos homens que andavam à procura destas e este é esfaqueado, e fica à beira da morte.

Irene encontra-o, juntamente com Bernard e vão à procura do sacerdote, que tem um frasco de sangue e com esse mesmo sangue consegue sarar a ferida de Stelios.

Dias depois, Constantinopla (que pertencia ao Império Romano do Oriente) é tomada de assalto pelos turcos que chacinam gregos e cristãos, incluindo o imperador Constantino Paleólogo Dragases. Nikos, Irene, Stelios e Bernard conseguem fugir num barco e desfazem-se da jóia mística que só provocara desgraça e previu a queda do Império Romano do Oriente pelos turcos, em 1453, ditando o final da Idade Média e o início da Época Moderna.

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